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Forma : Plural

Releitura do viver bem

mês

setembro 2011

Cadeira da vovó

Essa cadeira de balanço é super vovó mesmo, com direito a assento estofado em crochê zig zag.

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Protegido: A sala

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Sombra e água fresca

Julgo providencial ter um espacinho de lazer em casa, seja ele muito pequeno ou totalmente improvisado.

 

Fontes: Chic Decó / Home&Garden / Home&Garden / 79 Ideas / Zsa Zsa Bellagio

The Jam

Faixa do melhor disco do The Jam – In the City.

Tempo, ofício e amenidades

É impressionante a velocidade como o tempo vem passando. Sinto-me muitas vezes como a Alice, no país dos espelhos: Preciso correr duas vezes mais simplesmente para continuar no mesmo lugar.

Aí bate, muitas vezes, o questionamento daquilo que estamos fazendo com o  nosso tempo. Quantas e quantas vezes estamos afundados pra resolver coisas que não nos dão o mínimo de prazer e ainda por cima tiram toda e qualquer inspiração?

Obrigação, compromisso, um monte de substantivo chato pra cacete ( a liga dos pudicos que me desculpe…) para finalidades, na maioria das vezes, pouco dignas.  Encaramos uma maratona sendo que a mesma coisa poderia ser resolvida, numa boa, em 3 dias de cooper.

Mas é o maldito tóxico gregário já escrito por Huxley. Todo mundo entra na ” vibe” ( odeio essa palavra! ) e o caos se instaura.

Por isso defendo o ócio e acho que deveriam criar uma estátua em sua homenagem, para ser adorado como fazem com os santos. Imagine só como seria a procissão do ócio? Isso sem falar da Festa do Ócio ou da Semana Internacional do Ócio.

Enquanto nada disso acontece, o jeito é encaixar um tempo no meio do corre pra fazer aquilo que realmente nos inspira. Eu reciclo móveis e os estampo e tem gente que vai mais longe ainda: estampa parede. Olha só o trabalho da Yvonne, que vi no Design Sponge:

Pinga e Muddy Waters

Já acampei muito, em esquemas completamente precários de infra. A diversão que era o grande lance.

Quanto mais longe e ermo, melhor, desde que não faltasse o radinho e a garrafa.

Vendo essa caravana, me deu uma mega vontade de sair viajando por aí novamente, mas agora num esqueminha super pró desses:

Fonte: ChicDecó

Long shot

Esse era o nome do beijo que mais me irritava: demorado, apertado e muito molhado! Mas foi com o homem que me deu esses beijos  que aprendi  a gostar de móveis empoeirados; a avaliar se não não vale a pena matar o trampo se o sol tá muito bonito lá fora; a desconfiar de pessoas que nunca tenham comido uma coxinha no boteco, andado descalças, falado palavrões ou que nunca conversaram com um estranho; a tomar cuidado com os domingueiros; que o mérito não está nas grandes histórias, mas sim na forma de realizá-las e contá-las; que a tentação é boa sim e que o supérfluo muitas vezes é necessário; a esbravejar um ” vai à merda” se a felicidade está pequena; a reconhecer a necessidade de se ter um bom aparelho de som e uma luminária para leitura em casa.

Essa homem também me fez sentir muita vergonha todas as vezes em que apareceu barbudo para me chamar na rua, com um boné horroroso, onde podia se ler: ” Carga Pesada “, ou da vez em que acordei e me deparei com ele de pijama em cima da árvore para evitar que essa fosse cortada.

Dotado de um espírito completamente livre, ele nunca conseguiu trabalhar num ambiente fechado, com uma lâmpada esquentando sua cabeça. Desde que o conheci, sempre exerceu a profissão de diretor de fotografia e clicou as melhores fotos da minha vida.

Infelizmente, não teve tempo de me ensinar a fotografar, afinal num convívio de 15 anos precisamos sintetizar aquilo que julgamos mais importante; mas me mostrou que dá pra enxergar as coisas de muitas formas diferentes.

Hoje, esse homem completaria 75 anos e, certamente, estaria envolvidaço no FORMA:PLURAL, seja fazendo carretos, indo às compras dos móveis, palpitando muito ou simplesmente produzindo as fotos.

Feliz aniversário, pai!

Emilio Pucci

De formação tradicional e dotado de espírito vanguardista, Emilio Pucci criou estampas multicoloridas e geométricas, introduzindo ao guarda-roupa feminino tecidos leves e peças confortáveis.

Na hands

Depois de muita pesquisa de materiais e várias tentativas, finalmente os cartões do blog estão prontos.

A proposta desses cartões era que ficassem com cara daqueles antigos selos utilizados em móveis e só consegui esse resultado fazendo na mão mesmo, refilando um a um e usando a boa e velha técnica do carimbo. Aliás, nunca imaginei que carimbar pudesse ser tão complicado assim: definir tamanho de fonte, o tipo de material do carimbo, a maldita tinta, o entupimento…

Mas valeu super a pena! Acima de tudo, eles exemplificam bem a produção das peças, que são únicas e cada uma com uma personalidade.

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