
De algum tempo pra cá, talvez porque o “grosso” da decoração de minha casa esteja mais encaminhado, venho me aventurando no reino das miudezas, enfeites e delicadezas. Só o ato de sair por aí deixando os olhos passearem à vontade e desbravarem novos rumos já é um estímulo e tanto, daquelas alegrias descompromissadas que valem a pena.

E quando garimpo esse tipo de coisas, procuro ir sem nenhum caso pensado, apenas sigo à deriva até algo se apresentar interessante por qualquer motivo: a forma, cor, textura.Aprendi isso a duras penas, após diversas vezes sair para encontrar um vaso e, além de voltar sem o vaso, retornar com o remorso por não trazer um peso de papel bacanérrimo.

Não se trata de abarrotar a casa com diversas tranqueiras e se tornar um verdadeiro acumulador. A intenção, ao menos no meu caso, vem da necessidade visual de preencher algum vazio, trazer um toque de cor, atenuar algum aspecto que soa rígido. Enfim, é criar uma espécie de camada capaz de humanizar a casa.

Nessas buscas, quanto mais se despir de pré-conceitos, melhor. Visite lojinhas de bairro, brechós, vasculhe a internet, supermercados, gardens center, lojas esotéricas e não se esqueça dos armarinhos e lojas de artesanato, afinal às vezes o que falta é só um tapa em alguma peça que já possua.

E não tenha receio de experimentar, de juntar uma bijuteria com uma vela, uma planta natural com uma flor de araque, um objeto de antigamente com uma peça contemporânea. Fórmulas certeiras não passam de lendas. Se a mistura for capaz de colocar um sorriso na cara, tenha a certeza de que ela está perfeita!
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Fontes: An Indian Summer / Arquitetura do Imóvel / Casa Très Chic / Casa Vogue